domingo, 6 de junho de 2010

Velório da verdade

Fingir que não se sabe ou não saber fingir?
Os laços de entendimento se foram
Junto os desejos marcantes, pungentes.

As cores, agora tão cinzas, penteiam as idéias.
Trazem, em rumores extrovertidos, notícias de Anúbis;
Plagiando alucinações, aceitando as divagações.

São pesados o coração e a pena da verdade.
É esse o túmulo das conjecturas.
Nada mais que ambições e palavras ao vento.

Tolos, ou não, continuam os devaneios sem propósito aparente.
As promessas não passam de promessas e seguimos em frente;
Praticamos o Ilusionismo como religião e bipolarizamos por opção.

sábado, 5 de junho de 2010

Bailarina

Em um lugar, supostamente grandioso,
torna-te imensa por teus atos e dedicação.
Como a música, linda, de puras melodias, flutua, encanta...

O sorriso leve, como uma brisa da manhã,
Inebriando os mais afortunados, os que podem estar ao seu lado.
A esperança de vê-la, flutuando, feliz, é parte agora do meu Ato.

Dança Bailarina! Dança!
Levanta-te em vôos cada vez mais altos!
Faz do teu mundo o mais belo palco.

Vem girando e feliz tornar melancolias em felicidade.
Musa dançante, moça da caixinha de corda.
Torna-te, em momento, mais que realidade.