Tarde comum, inócua.
Nada a fazer,
Ninguém para ver.
Da calmaria faz-se a tempestade!
Ela apareceu, inopinadamente,
Girando universos, conturbando constelações.
As palavras, tremulas, fugiam da boca seca,
Os rubores, explícitos na alma, denunciavam na face:
-O tormento está de volta!
Avassalador por natureza,
Destrói sem perceber,
Machuca sem querer, faz rosto à razão...Medo!
Aflito como um garoto em sua brincadeira:
Escondido... espreitando... aguardando, na verdade, ser encontrado.
A felicidade contagia... Nostalgia.
Há, latente, inspiração. Novamente aflição.
Coitado coração!
Pulsa forte, acelerado, medroso, perturbado.
Sem opções diversas,
Sem contraversões dispersas,
Apenas uma incerta prudência.
Um terno de espadas voltados em copas,
A fragilidade vigente incorpora o cerne.
Malditas aparições, sem significado, propósito ou concatenação.
Palavras apenas,
Verdades plenas,
Desabafos de um Mecenas.
Lindo!
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ResponderExcluirVc nem gosta de salada AFFOUL
ResponderExcluirmas arrasa sempre...
escreve sempre com o coraçãoe ninguém mais do que pode confirmar, pq conheço seu coração....
bjinho